Livro no tapete
Acabei de chegar em casa, praticamente desabei no sofá, faltam-me forças.
As roupas que atiraste pela casa, estão lá, inclusive meu livro de poemas, que atiraste ao chão para me provocar.
Sabes muito bem que tenho ciúmes do meu livro, trato-o quase como a um bebê.
Saí de casa ainda com os olhos inchados pelo pranto, usando óculos escuro num dia nublado, em luto pela tua fúria sem propósito.
Por quê nunca usas as palavras para te expressar? Estás sempre arremessando algo, socando os móveis, chutando o pneu do teu carro. Soltando seus urros animalescos e nada mais.
Passaste dos limites atirando Drummond ao chão, sabias que me atingiria desta maneira. Não ligaria se rasgasses meu melhor vestido, como já fizeste, por conta desse teu ciúme exagerado, mas atirar Drummond ao chão, foi como pisotear em todos os meus princípios.
Sei que tenho que decidir, colocar-te para fora da minha vida, mas sinto-me cansada para isso, preciso dormir. Amanhã decido.
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Há 4 anos
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