Our Fears

São as imagens que dão vida aos textos, e os textos que dão movimentos às imagens. E rodam todos como karaminholas na kuka da Krika.



sexta-feira, 23 de julho de 2004

A lágrima

A lágrima
 


Oh, pequena! Dói-me ver-te com teu olhar triste. Procuro por aquele brilho que hipnotizava no teu olhar, mas está apagado.

Dizem que homem não chora, mas chorei no dia que te perguntei o que tinhas, e não respondeste, direcionou-me teu olhar tristonho, e no canto do teu olho vi aquela pequena lágrima em forma de pérola nascer, e traçar uma trilha no teu rosto, não resisti a apará-la antes que gotejasse do teu queixo.

Tu correste para longe, deixando-me com tua lágrima aparada em meu dedo, elevado no ar, como se eu pudesse aparar tua dor, e elevar teu ânimo.

Mas, intimamente, eu sabia que não podia, embora desejasse tirar de ti toda a dor, só para ver o brilho do teu olhar novamente.

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