Our Fears

São as imagens que dão vida aos textos, e os textos que dão movimentos às imagens. E rodam todos como karaminholas na kuka da Krika.



domingo, 26 de setembro de 2004

O que é o amor?

O que é o amor?

Um sentimento de significados diferentes para cada um.
Um querer bem, uma vontade de proteger e afastar todo o mal.
É o carinho sem fim que uma mãe nutre por seu filho.
É o abraço no momento da dor.
É o beijo roubado e tímido.



Ames aquele que te tocas tão profundamente, que desejas mesmo em sonhos, partilhar com ele teus sentimentos e emoções.
Queiras ter filhos com ele, acordar e tê-lo ao alcance dos teus dedos, para encostar teu nariz na sua pele e sentir o perfume do suor do corpo que te amas.

Tenhas para ti a certeza que sua respiração sempre ofega quando celebram seu amor, tornando-os um só, envolvendo seus corpos e almas em uma névoa de respirações ofegantes, enxergues através dela seus sorrisos e o olhar de agradecimento por estarem mais uma vez juntos, partilhando suas essências.

Ames a ele tanto, que possas protegê-lo, envolvê-lo nos teus braços, e seguí-lo por todos os recantos do planeta, queiras partilhar com ele inclusive tuas idéias mais insignificantes.

Queiras ser sua amante, amiga, protetora, protegida, parte dele.

E sempre desejarão o mesmo: ser parte um do outro.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Domingo no Parque

Domingo no Parque



Eu vejo corpos.
Corpos que movem para cá e para lá.
É o bebê que sorri na cestinha da bicicleta do pai, é o vovô que radicaliza nos patins, é a moça magra que passeia com seu cachorro igualmente magro, é o senhor que caminha com três cachorros que se enroscam nas cordinhas em que são levados, é o moço bonitinho que passeia na bicicleta, é a moça que corre.
São corpos magros, gordos, bonitos, feios e estranhos.
Mas são corpos que se movem.
Enquanto, dentro da minha imobilidade só posso observá-los.
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Viver é atuação principal, o resto a gente faz por prazer, diversão ou necessidade.